Ouça no Silencio...
Anjo...
A noite pousa sobre seus ombros
O silêncio embriaga seus sonhos
Durma bem meu anjo
Preciso levar sua alma
Para que ela conheça os vales
Onde para sempre irá habitar
O silêncio embriaga seus sonhos
Durma bem meu anjo
Preciso levar sua alma
Para que ela conheça os vales
Onde para sempre irá habitar
terça-feira, 29 de março de 2011
O Piano
O Piano e a grama
Ela morta, parada
Ele calado silenciado
Pelo tempo o coração de pedra
Imóvel testemunha, cabisbaixo
Das passagens do sol gentil do outono
Inúmeras...
Viu os contos da lua branca pura
Tantos foram
Os passos de suas sombras
Escalando e escorrendo nas paredes
Quantas eras
Em páginas caídas
Repousam no mofo
Paredes ruidas
Beijado, coberto pelo manto de poeira
Que os ventos da noite trazem das estrelas
Embalando o sono
Da melodia tocada
Enterrada
Suspira
E rasga com as notas tristes
Como as gotas da chuva
As cortinas fechadas
Fluindo calma
Envenena e adormece...
Envolve como a mortalha
Alisa com os dedos
O outro lado do véu
Tecido pelas voltas do ponteiro
Cobrindo o que há
Mais alto que as estrelas no céu
sexta-feira, 18 de março de 2011
Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos
As mãos frias da eternidade
Velando contos como o coração sob o peito enterrado
Entre o frio que vaga o labirinto enluarado
Os dedos de pedra
O musgo e as rosas
O silêncio das prosas
De um tempo passado
A contra-capa que sela
O passado por trás de um véu
Sob os sete degraus até o céu
O anjo que dorme ou aponta
Quantos sorrisos, paixões
Quantos atos, reflexões
Quantos finais, funerais
Histórias e memórias
Quantos poemas escritos
Perdas... vitórias
Quantos passos dados
Caminhos ceifados
Páginas e palavras ditas e bem guardadas
Sonhos ainda sendo sonhados
Quantas cruzes, quantas páginas amareladas
Quanto tempo perdido coraçoes partidos
Todos mortos
Tanto vinho
À noite
Ao lobo que uiva
Aos fantasmas no caminho
Velando contos como o coração sob o peito enterrado
Entre o frio que vaga o labirinto enluarado
Os dedos de pedra
O musgo e as rosas
O silêncio das prosas
De um tempo passado
A contra-capa que sela
O passado por trás de um véu
Sob os sete degraus até o céu
O anjo que dorme ou aponta
Quantos sorrisos, paixões
Quantos atos, reflexões
Quantos finais, funerais
Histórias e memórias
Quantos poemas escritos
Perdas... vitórias
Quantos passos dados
Caminhos ceifados
Páginas e palavras ditas e bem guardadas
Sonhos ainda sendo sonhados
Quantas cruzes, quantas páginas amareladas
Quanto tempo perdido coraçoes partidos
Todos mortos
Tanto vinho
À noite
Ao lobo que uiva
Aos fantasmas no caminho
terça-feira, 8 de março de 2011
A quem pertence o mundo
Há quem fale de anjos no céu
Há quem os veja sem asas pisando no chão
Sendo como os longos cabelos cobrindo os horizontes
E o brilho da lua como o olhar de uma mulher
Delicadas como a posição das estrelas
Que seu perfume corra no vento
Parabéns mulher pelo que tu és
Como na barra de um vestido
O lugar do mundo é aos teus pés.
Tendo os cabelos dourados como o entardecer
Ou negros como a meia noite doce
Vermelhos como uma maçã
Os olhos verdes como as matas
Azuis como o céu da manhã
O veneno nos lábios
Doma as mais brutas das feras
E as põe para sonhar
De onde vem as mais belas liçoes
Quando o assunto é amar
Quem nos ensinou a paixão
Quem nos faz ou fazemos chorar
Inspirando o mais belo negócio do mundo
A troca de coraçoes
E bastando um tom de voz
Surgindo a mais bela das cançoes
Delicadas como os espelhos em um lago
Tempestades como as do furioso mar
E o que seria desta terra
Sem tais anjos a caminhar?
Do que mais tudo precisa?
Se não um toque feminino em todo lugar
E quem sabe de quantas linhas iria
O melhor poeta precisar
Ou quantas palavras inventar
Para conseguir ou chegar perto se quer
De descrever uma mulher
Há quem os veja sem asas pisando no chão
Sendo como os longos cabelos cobrindo os horizontes
E o brilho da lua como o olhar de uma mulher
Delicadas como a posição das estrelas
Que seu perfume corra no vento
Parabéns mulher pelo que tu és
Como na barra de um vestido
O lugar do mundo é aos teus pés.
Tendo os cabelos dourados como o entardecer
Ou negros como a meia noite doce
Vermelhos como uma maçã
Os olhos verdes como as matas
Azuis como o céu da manhã
O veneno nos lábios
Doma as mais brutas das feras
E as põe para sonhar
De onde vem as mais belas liçoes
Quando o assunto é amar
Quem nos ensinou a paixão
Quem nos faz ou fazemos chorar
Inspirando o mais belo negócio do mundo
A troca de coraçoes
E bastando um tom de voz
Surgindo a mais bela das cançoes
Delicadas como os espelhos em um lago
Tempestades como as do furioso mar
E o que seria desta terra
Sem tais anjos a caminhar?
Do que mais tudo precisa?
Se não um toque feminino em todo lugar
E quem sabe de quantas linhas iria
O melhor poeta precisar
Ou quantas palavras inventar
Para conseguir ou chegar perto se quer
De descrever uma mulher
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