Velando contos como o coração sob o peito enterrado
Entre o frio que vaga o labirinto enluarado
Os dedos de pedra
O musgo e as rosas
O silêncio das prosas
De um tempo passado
A contra-capa que sela
O passado por trás de um véu
Sob os sete degraus até o céu
O anjo que dorme ou aponta

Quantos sorrisos, paixões
Quantos atos, reflexões
Quantos finais, funerais
Histórias e memórias
Quantos poemas escritos
Perdas... vitórias
Quantos passos dados
Caminhos ceifados
Páginas e palavras ditas e bem guardadas
Sonhos ainda sendo sonhados
Quantas cruzes, quantas páginas amareladas

Quanto tempo perdido coraçoes partidos
Todos mortos
Tanto vinho
À noite
Ao lobo que uiva
Aos fantasmas no caminho
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