Pelo rosto pálido
Como por mármore de túmulo
Escorreu minha alma
Ao escuro profundo
Perdeu-se entre espelhos
Na noite mais calma
Deitados no chão
Pela fria chuva
Perdeu-se entre beijos
Na valsa com a escuridão
Pelos ecos do trovão
Despetalada
Sepultada...
Perdeu-se minha alma
Na dança com a chuva
Que acortina-me do mundo
E as gotas que exalam
Sussurros dissolvidos
Ecoam ao fundo
O silêncio...
Denso, vivo
Apunhala
Há sombras na névoa
Estou sendo seguido?
entregue ao ébrio gélido...
Pela eterna maldita
Espiral cinza
Infinita
Sob o beijo azul da lua
Venenosa, insípida neblina
Engole meu rastro e fascina
Pelo inverno a vagar...
Ótimos textos, tava sentindo falta de textos assim.
ResponderExcluirFicarei de olho no seu blog a partir de hoje. ;D
Continue escrevendo.